domingo, 26 de dezembro de 2010

Lista dos blogueiros que estão concorrendo ao CD

Seguem as listas dos blogueiros que estão concorrendo ao CD de sua escola.
A data para postar comentários era até 25/12 e concorre no dia 26/12 pela Loteria Federal.
Caso não tenha sorteio pela Loteria este dia, será o do dia seguinte e assim por diante.
Se nenhum blogueiro tem o numero sorteado, ganhar o CD a pessoa que mais fez comentarios - um por post - entre os dias 26/11 a 25/12/10
BOA SORTE A TODOS
Clique nas listas para aumentar o tamanho e verificar seus números
 





sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Selinho Cantinho Inclusivo

O Blog Escolas Inclusivas: sonho ou realidade está homenageando com seu selo 2010, blogs que se dedicam a efetivação da inclusão de todos na sociedade. A todos os blogs o nosso imenso carinhoso e agradecimento pelo empenho em disseminar  esta ideia.


Segue então os preceitos desta indicação:
1. Faça um post com o selinho em seu blog;
2. Link o blog que te presenteou;
3. Escolha entre cinco a dez (ou qtos vc desejar presentear) blogs para homenagear;
4. Avise aos seus indicados.


E os indicados são:

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Chegou final do ano: "paçei" ou "rodei"

Está rodando pela Internet umas montagens feitas com o futuro deputado Tiririca com a palavra "paçei". Para muitos tem sido motivo de piada, mas sinceramente é algo muito preocupante. 
Não estou aqui entrando no mérito de julgar ou dar um discurso se Tiririca é analfabeto ou alfabetizado. Isso é função da justiça. Um país onde o presidente também passou poucos anos nos bancos escolares, ter um deputado analfabeto não é de se admirar. Honestamente, até penso que ele poderá fazer algo. Quem sabe alguém do "povão" nos ajude a mudar esse país excludente.
O que me preocupa realmente é que tipo de prática pedagógica, a escola, ou escolas, onde Tiririca frequentou, foi desenvolvida. Por que digo isso? Porque Tiririca, como outros milhões de brasileiros, não são alfabetizados, mesmo passando pelas primeiras séries do Ensino Fundamental. E estou falando aqui de alfabetizar mesmo: saber ler e INTERPRETAR. Não basta só conhecer o código escrito, é preciso entender a mensagem, caso contrário de nada nos adianta, a não ser para assinar na eleição, digitar números de candidatos ou reconhecer o ônibus que nos leva de casa para o trabalho.
O que aconteceu para Tiririca perder o estímulo pela escola? Uns podem dizer que pobre precisa trabalhar, outros talvez falem que era preguiçoso mesmo, não aprendia porque não queria. Não importa qual motivo, o que interessa é saber o que a escola deixou de fazer, ou fez, para que nosso futuro deputado não aprendesse. 
Muitas são as exclusões veladas na escola. Para a dislexia (como euzinha aqui que vos escreve) um sonoro: "é burro mesmo, não consegue aprender". Para o surdo um silêncio aterrorizante e a exigência de aprender a Língua Portuguesa, deixando esquecida a língua materna (LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais) dos deficientes auditivos. Para o cego a mais clara escuridão. Para cadeirantes e muletantes, escadas. 
Estou sendo  cruel nas minhas colocações? Você até pode pensar isso, mas não estou não. Eu vivo escola, respiro educação. Hoje já avançamos muito na inclusão. Sou prova viva disso. Porém, nem todas as escolas estão preparadas para a realidade que nossos alunos trazem. Na escola onde atuo, são POUCOS os profissionais que se preocupam com a inclusão. É bem mais fácil condenar o governo. Bom, na verdade o governo tem uma parcela ENORME nisso, mas nós educadores também. Fácil justificar incompetência , irresponsabilidade, acomodação, colocando a culpa nos outros.
Por favor colegas de profissão, não me joguem pedras. Não estou querendo culpá-los também, mas ficar parado vendo o barco passar e não apreciar a beleza do quadro é culpa nossa sim. Também já fui uma professora excludente, afinal não entendia pessoas com deficiência na escola. Já reclamei: "o que vou fazer se não sei lidar com isso?" Fui extremamente cruel! Não por maldade, mas por falta de conhecimento, de ir em busca de solução. Quando ACORDEI, pude mudar um pouquinho a história e hoje já não entendo educação se não for INCLUSIVA. 
Temos que levantar a bandeira da INCLUSÃO. Para todos "viu"? Necessitamos  compreender que as diferenças existem e temos que alfabetizar nossas crianças respeitando as diversidades. Imagine um mundo todo igual; seria monótono, desestimulante, sem cor. Que venha muitos Tiriricas às escolas e que nós educadores realmente saibamos alfabetizá-los.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia Mundial dos Direitos Humanos



A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU no dia 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.

Abalados pela barbárie recente e ensejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.

Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitutionais. Especialistas em direito internacional discutem com freqüência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.

A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis. 

Fonte:

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tecnologias Assistivas na Escola Inclusão - meu TCC

Missão cumprida...TCC apresentado no dia 3 de dezembro de 2010. Segue abaixo o conteúdo do banner de apresentação e as fotos do evento. Assim que o TCC for publicado na internet passo o endereço para todos.

ESTOU MUITO FELIZ!
FOI FANTÁSTICO!

TEMA
Escola Inclusão e Tecnologias Assistivas.

TIPO DE TRABALHO
Revisão de literatura e relato de experiência.

RESUMO
Este trabalho, inicialmente, apresenta um breve histórico de como a sociedade interviu através dos tempos no tratamento com as pessoas com deficiência, explicando assim a produção de preconceitos. Traz também os avanços que novos pensamentos, leis, convenções e diretrizes trouxeram para que fosse respeitado o direito a inclusão social e educacional.
A seguir, a revisão de literatura é realizada para maiores esclarecimentos acerca do que vem a ser Tecnologias Assistivas e da sua importância na vida das pessoas com deficiência, tanto no direito a acessibilidade, como também nas oportunidades de aquisição do conhecimento.
Por fim, é apresentado três experiências, em duas escolas públicas estaduais, de como o uso das TAs colaboram na aprendizagem e autonomia das pessoas com deficiência, síndromes e dificuldade de aprendizagem.

INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de divulgar experiências educacionais que utilizam Tecnologias Assistivas (TA’s) para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Este documento não tem a pretensão de abranger todas as questões em Tecnologias Assistivas e a Educação Inclusiva, mas deseja apontar possibilidades de se fazer educação de qualidade incluindo e interagindo com as diversidades. Sendo assim, são apresentados três projetos, partindo da premissa de que é possível ensinar para que todos aprendam, respeitando o ritmo de cada um.
Inicialmente é apresentado um pequeno histórico de como a sociedade comportou-se através dos tempos diante da pessoa com deficiência, para se entender como foi produzido o preconceito às diferenças e os avanços que se vem atingindo na atualidade. Constam também leis, convenções e diretrizes que asseguram as pessoas com deficiência o direito a produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que permitem sua autonomia, independência, bem-estar, inclusão social e educação especializada.
As práticas aqui relatadas utilizam recursos e serviços de forma a tornar os alunos com deficiência, síndromes ou dificuldade de aprendizagem autônomos e capazes de resolver suas dificuldades. São três projetos desenvolvidos em duas escolas públicas estadual de Florianópolis que abrangem toda a comunidade escolar e demonstram que é possível um fazer pedagógico diferenciado quando se entende que educação é um direito de todos.
O Colégio Instituto Estadual de Educação desenvolve o Projeto PROADA (Programa de Atendimento em Dificuldade de Aprendizagem) e a Escola de Educação Básica Lauro Müller tem o Projeto Meninas e Meninos Bilíngues: o caminho para a inclusão, SAEDE/DA (Serviço de Atendimento Educacional Especializado em Dificuldade Auditiva) e Sala de Recurso.

DESENVOLVIMENTO

A deficiência (exclusão e inclusão) – um breve histórico
Segundo Gugel (2008) na era primitiva, as pessoas com deficiência não sobreviviam, devido ao ambiente desfavorável. Já no Egito Antigo, as múmias e os túmulos nos mostram que a pessoa com deficiência interagia com toda sociedade. Na Grécia, as deficiências eram tratadas pelo termo “disformes” e devido à necessidade de se manter um exército forte os gregos eliminavam as pessoas com deficiências. Rocha (2008) aponta que na Idade Média a ignorância enxergava a pessoa com deficiência como um castigo de Deus e os supersticiosos viam como instrumentos para uso de feiticeiros e bruxos. Na Idade Moderna as ideias foram se renovando com o surgimento das próteses, cadeiras de rodas, línguas de sinais, entres outros. Porém na Segunda Guerra Mundial, as pessoas com deficiência, que não foram assassinadas, tiveram que ser submetidas à esterilização em nome de se construir uma raça pura.
 A sociedade Mundial diante deste histórico teve que mais uma vez se reorganizar para superar os problemas e cria  então a Organização das Nações Unidas – ONU, onde nasce a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Preocupada também com a deficiência, a sociedade estabelece direitos surgidos na Declaração de Salamanca, na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências, no Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), nas Diretrizes Curriculares para a Educação Especial, entre outros.

Projetos Escolas Inclusivas
Projeto Meninas e Meninos Bilíngues: o caminho para a inclusão – através da produção de cinema, todos os alunos da escola (ouvintes e surdos), interagem. Os ouvintes aprendem a Língua de Sinais e os surdos assistem os filmes também em LIBRAS. Todos os envolvidos no projeto se transformam em autores, atores, roteiristas e produtores. O acesso a tecnologia (filmadora, computador, programas de edição, entre outros) faz parte tranquila da rotina.
PROADA e SAEDE/DA – Ambos projetos trabalham com alunos com deficiência, síndromes ou dificuldade de aprendizagem. Os projetos têm como objetivo oferecer apoio pedagógico aos estudantes através de jogos no computador, jogos educativos como dominó de imagens e nomes, adivinhas, cruzadas com imagem, caça palavras, palavras cruzadas, quebra cabeça com letras, tangram, ábacos, material dourado, entre outros. O atendimento personalizado resulta numa melhor compreensão dos conteúdos e desperta no aluno maior segurança, elevando sua autoestima.

CONCLUSÕES
A história da humanidade disseminou preconceitos que ainda persistem na atualidade. No entanto, a sociedade vem compreendendo que todos são capazes de produzirem, mesmo com limitações. Diante desta  realidade, a atenção para as pessoas com deficiência tem gerado grandes mudanças. As tecnologias assistivas são importantíssimas para a concretização de uma prática pedagógica voltada, não só para a inclusão, mas principalmente para consolidar a aprendizagem.