domingo, 26 de dezembro de 2010

Lista dos blogueiros que estão concorrendo ao CD

Seguem as listas dos blogueiros que estão concorrendo ao CD de sua escola.
A data para postar comentários era até 25/12 e concorre no dia 26/12 pela Loteria Federal.
Caso não tenha sorteio pela Loteria este dia, será o do dia seguinte e assim por diante.
Se nenhum blogueiro tem o numero sorteado, ganhar o CD a pessoa que mais fez comentarios - um por post - entre os dias 26/11 a 25/12/10
BOA SORTE A TODOS
Clique nas listas para aumentar o tamanho e verificar seus números
 





sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Selinho Cantinho Inclusivo

O Blog Escolas Inclusivas: sonho ou realidade está homenageando com seu selo 2010, blogs que se dedicam a efetivação da inclusão de todos na sociedade. A todos os blogs o nosso imenso carinhoso e agradecimento pelo empenho em disseminar  esta ideia.


Segue então os preceitos desta indicação:
1. Faça um post com o selinho em seu blog;
2. Link o blog que te presenteou;
3. Escolha entre cinco a dez (ou qtos vc desejar presentear) blogs para homenagear;
4. Avise aos seus indicados.


E os indicados são:

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Chegou final do ano: "paçei" ou "rodei"

Está rodando pela Internet umas montagens feitas com o futuro deputado Tiririca com a palavra "paçei". Para muitos tem sido motivo de piada, mas sinceramente é algo muito preocupante. 
Não estou aqui entrando no mérito de julgar ou dar um discurso se Tiririca é analfabeto ou alfabetizado. Isso é função da justiça. Um país onde o presidente também passou poucos anos nos bancos escolares, ter um deputado analfabeto não é de se admirar. Honestamente, até penso que ele poderá fazer algo. Quem sabe alguém do "povão" nos ajude a mudar esse país excludente.
O que me preocupa realmente é que tipo de prática pedagógica, a escola, ou escolas, onde Tiririca frequentou, foi desenvolvida. Por que digo isso? Porque Tiririca, como outros milhões de brasileiros, não são alfabetizados, mesmo passando pelas primeiras séries do Ensino Fundamental. E estou falando aqui de alfabetizar mesmo: saber ler e INTERPRETAR. Não basta só conhecer o código escrito, é preciso entender a mensagem, caso contrário de nada nos adianta, a não ser para assinar na eleição, digitar números de candidatos ou reconhecer o ônibus que nos leva de casa para o trabalho.
O que aconteceu para Tiririca perder o estímulo pela escola? Uns podem dizer que pobre precisa trabalhar, outros talvez falem que era preguiçoso mesmo, não aprendia porque não queria. Não importa qual motivo, o que interessa é saber o que a escola deixou de fazer, ou fez, para que nosso futuro deputado não aprendesse. 
Muitas são as exclusões veladas na escola. Para a dislexia (como euzinha aqui que vos escreve) um sonoro: "é burro mesmo, não consegue aprender". Para o surdo um silêncio aterrorizante e a exigência de aprender a Língua Portuguesa, deixando esquecida a língua materna (LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais) dos deficientes auditivos. Para o cego a mais clara escuridão. Para cadeirantes e muletantes, escadas. 
Estou sendo  cruel nas minhas colocações? Você até pode pensar isso, mas não estou não. Eu vivo escola, respiro educação. Hoje já avançamos muito na inclusão. Sou prova viva disso. Porém, nem todas as escolas estão preparadas para a realidade que nossos alunos trazem. Na escola onde atuo, são POUCOS os profissionais que se preocupam com a inclusão. É bem mais fácil condenar o governo. Bom, na verdade o governo tem uma parcela ENORME nisso, mas nós educadores também. Fácil justificar incompetência , irresponsabilidade, acomodação, colocando a culpa nos outros.
Por favor colegas de profissão, não me joguem pedras. Não estou querendo culpá-los também, mas ficar parado vendo o barco passar e não apreciar a beleza do quadro é culpa nossa sim. Também já fui uma professora excludente, afinal não entendia pessoas com deficiência na escola. Já reclamei: "o que vou fazer se não sei lidar com isso?" Fui extremamente cruel! Não por maldade, mas por falta de conhecimento, de ir em busca de solução. Quando ACORDEI, pude mudar um pouquinho a história e hoje já não entendo educação se não for INCLUSIVA. 
Temos que levantar a bandeira da INCLUSÃO. Para todos "viu"? Necessitamos  compreender que as diferenças existem e temos que alfabetizar nossas crianças respeitando as diversidades. Imagine um mundo todo igual; seria monótono, desestimulante, sem cor. Que venha muitos Tiriricas às escolas e que nós educadores realmente saibamos alfabetizá-los.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia Mundial dos Direitos Humanos



A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU no dia 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.

Abalados pela barbárie recente e ensejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.

Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitutionais. Especialistas em direito internacional discutem com freqüência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.

A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis. 

Fonte:

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tecnologias Assistivas na Escola Inclusão - meu TCC

Missão cumprida...TCC apresentado no dia 3 de dezembro de 2010. Segue abaixo o conteúdo do banner de apresentação e as fotos do evento. Assim que o TCC for publicado na internet passo o endereço para todos.

ESTOU MUITO FELIZ!
FOI FANTÁSTICO!

TEMA
Escola Inclusão e Tecnologias Assistivas.

TIPO DE TRABALHO
Revisão de literatura e relato de experiência.

RESUMO
Este trabalho, inicialmente, apresenta um breve histórico de como a sociedade interviu através dos tempos no tratamento com as pessoas com deficiência, explicando assim a produção de preconceitos. Traz também os avanços que novos pensamentos, leis, convenções e diretrizes trouxeram para que fosse respeitado o direito a inclusão social e educacional.
A seguir, a revisão de literatura é realizada para maiores esclarecimentos acerca do que vem a ser Tecnologias Assistivas e da sua importância na vida das pessoas com deficiência, tanto no direito a acessibilidade, como também nas oportunidades de aquisição do conhecimento.
Por fim, é apresentado três experiências, em duas escolas públicas estaduais, de como o uso das TAs colaboram na aprendizagem e autonomia das pessoas com deficiência, síndromes e dificuldade de aprendizagem.

INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de divulgar experiências educacionais que utilizam Tecnologias Assistivas (TA’s) para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Este documento não tem a pretensão de abranger todas as questões em Tecnologias Assistivas e a Educação Inclusiva, mas deseja apontar possibilidades de se fazer educação de qualidade incluindo e interagindo com as diversidades. Sendo assim, são apresentados três projetos, partindo da premissa de que é possível ensinar para que todos aprendam, respeitando o ritmo de cada um.
Inicialmente é apresentado um pequeno histórico de como a sociedade comportou-se através dos tempos diante da pessoa com deficiência, para se entender como foi produzido o preconceito às diferenças e os avanços que se vem atingindo na atualidade. Constam também leis, convenções e diretrizes que asseguram as pessoas com deficiência o direito a produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que permitem sua autonomia, independência, bem-estar, inclusão social e educação especializada.
As práticas aqui relatadas utilizam recursos e serviços de forma a tornar os alunos com deficiência, síndromes ou dificuldade de aprendizagem autônomos e capazes de resolver suas dificuldades. São três projetos desenvolvidos em duas escolas públicas estadual de Florianópolis que abrangem toda a comunidade escolar e demonstram que é possível um fazer pedagógico diferenciado quando se entende que educação é um direito de todos.
O Colégio Instituto Estadual de Educação desenvolve o Projeto PROADA (Programa de Atendimento em Dificuldade de Aprendizagem) e a Escola de Educação Básica Lauro Müller tem o Projeto Meninas e Meninos Bilíngues: o caminho para a inclusão, SAEDE/DA (Serviço de Atendimento Educacional Especializado em Dificuldade Auditiva) e Sala de Recurso.

DESENVOLVIMENTO

A deficiência (exclusão e inclusão) – um breve histórico
Segundo Gugel (2008) na era primitiva, as pessoas com deficiência não sobreviviam, devido ao ambiente desfavorável. Já no Egito Antigo, as múmias e os túmulos nos mostram que a pessoa com deficiência interagia com toda sociedade. Na Grécia, as deficiências eram tratadas pelo termo “disformes” e devido à necessidade de se manter um exército forte os gregos eliminavam as pessoas com deficiências. Rocha (2008) aponta que na Idade Média a ignorância enxergava a pessoa com deficiência como um castigo de Deus e os supersticiosos viam como instrumentos para uso de feiticeiros e bruxos. Na Idade Moderna as ideias foram se renovando com o surgimento das próteses, cadeiras de rodas, línguas de sinais, entres outros. Porém na Segunda Guerra Mundial, as pessoas com deficiência, que não foram assassinadas, tiveram que ser submetidas à esterilização em nome de se construir uma raça pura.
 A sociedade Mundial diante deste histórico teve que mais uma vez se reorganizar para superar os problemas e cria  então a Organização das Nações Unidas – ONU, onde nasce a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Preocupada também com a deficiência, a sociedade estabelece direitos surgidos na Declaração de Salamanca, na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências, no Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), nas Diretrizes Curriculares para a Educação Especial, entre outros.

Projetos Escolas Inclusivas
Projeto Meninas e Meninos Bilíngues: o caminho para a inclusão – através da produção de cinema, todos os alunos da escola (ouvintes e surdos), interagem. Os ouvintes aprendem a Língua de Sinais e os surdos assistem os filmes também em LIBRAS. Todos os envolvidos no projeto se transformam em autores, atores, roteiristas e produtores. O acesso a tecnologia (filmadora, computador, programas de edição, entre outros) faz parte tranquila da rotina.
PROADA e SAEDE/DA – Ambos projetos trabalham com alunos com deficiência, síndromes ou dificuldade de aprendizagem. Os projetos têm como objetivo oferecer apoio pedagógico aos estudantes através de jogos no computador, jogos educativos como dominó de imagens e nomes, adivinhas, cruzadas com imagem, caça palavras, palavras cruzadas, quebra cabeça com letras, tangram, ábacos, material dourado, entre outros. O atendimento personalizado resulta numa melhor compreensão dos conteúdos e desperta no aluno maior segurança, elevando sua autoestima.

CONCLUSÕES
A história da humanidade disseminou preconceitos que ainda persistem na atualidade. No entanto, a sociedade vem compreendendo que todos são capazes de produzirem, mesmo com limitações. Diante desta  realidade, a atenção para as pessoas com deficiência tem gerado grandes mudanças. As tecnologias assistivas são importantíssimas para a concretização de uma prática pedagógica voltada, não só para a inclusão, mas principalmente para consolidar a aprendizagem.

domingo, 28 de novembro de 2010

Selinhos do Blog Carolina - Um sonho a mais não faz mal

Nosso blog está imensamente feliz. Ganhamos do Blog Carolina - Um sonho a mais não faz mal dois selinhos de qualidade.



Carolina, muito obrigada pelo carinho. Também amamos seu blog.

Como de costume, o blog que ganha selinhos também tem que indicar outros blogs para receberem o presente. Segue a lista dos blogs indicados:

Espaço Braille
Assim como você
Mão na Roda
Escola de Todos

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A deficiência – um breve histórico


* Capítulo do meu TCC do Curso de Especialização Tecnologia em Educação - PUC Rio


O entendimento da pessoa com deficiência passou por inúmeras mudanças no decorrer do processo histórico, tanto na sua conscientização diante da sociedade, como também no encaminhamento educacional.
“Para se ter a dimensão do entendimento que a sociedade tem sobre o individuo deficiente precisamos nos reportar ao passado, e localizar nas diferentes épocas, o retrato que se fixou, culturalmente, sobre a ideia das diferenças individuais e que se converteu no atual modelo de atendimento a este sujeito nas várias instituições, principalmente no sistema do ensino regular.” (ROCHA, 2000, p.3)
Gugel (2008) expõe que na era primitiva, as pessoas com deficiência não sobreviviam, devido ao ambiente desfavorável. Afinal, para seu sustento, o homem primitivo tinha que caçar e colher frutos, além de produzir vestuário com peles de animais. Com as mudanças climáticas, os homens começam a se agrupar e juntos irem à busca de sustento e vestimenta. No entanto, somente os mais fortes resistiam e segundo pesquisadores, era comum nesta época desfazerem de crianças com deficiência, pois representava um fardo para o grupo.
Segundo Gugel (2008), no Egito Antigo, as múmias e os túmulos nos mostram que a pessoa com deficiência interagia com toda sociedade. Já na Grécia, as deficiências eram tratadas pelo termo “disformes” e devido à necessidade de se manter um exército forte os gregos eliminavam as pessoas com deficiências. Em Roma, as crianças que nasciam com deficiência, os pais tinham o direito de afogá-las, no entanto, muitos casais abandonavam seus filhos em cestos no Rio Tibre ou em outros lugares sagrados. Os que conseguiam sobreviver tornavam-se pedintes ou atrações de circo. Em tempos de conquistas de novos mundos, Roma começa a receber das guerras soldados amputado e então cria um centro hospitalar. Surge neste momento o cristianismo que combate a eliminação de crianças com deficiência e cria hospitais de caridade que atendem indigentes e pessoas com deficiências.
Rocha (2008) aponta que na Idade Média a ignorância enxergava a pessoa com deficiência como um castigo de Deus e os supersticiosos viam como instrumentos para uso de feiticeiros e bruxos.  “A atitude cristã primitiva para o indivíduo anormal era incoerente, algumas vezes considerando-os obra do demônio e outras vezes interpretado como possessões divinas.” (ROCHA, 2008, pp. 3 e 4).
Na Idade Moderna as ideias foram se renovando. O humanismo presente no Renascimento das artes, da música e das ciências transformou de certo modo o olhar para as pessoas com deficiência. No século XV nasce o código de sinais para os deficientes auditivos e surgem também as próteses e cadeiras de rodas devido às amputações causadas pela guerra. Os séculos XVII e XVIII foram marcados pelo grande investimento em hospitais que atendiam pessoas com deficiência visual e auditiva, e se especializam em ortopedia para suprir as necessidades dos multilados. A perturbação mental começa a ser vista com doença e finalmente nesta época foram libertados das correntes no qual eram obrigados a ficar. No século XIX, é criado o Braille para oportunizar a leitura dos deficientes visuais. Neste mesmo século percebesse que a pessoa com deficiência não precisava apenas de hospitais e abrigos, mas também de um acompanhamento especializado. Este pensamento traz novas mudanças e grupos se organizam para reabilitar as pessoas para continuar trabalhando em outros setores. (GUCEL, 2008).
Com toda essa movimentação na Europa, aqui no Brasil, foram criados o Imperial Instituto dos Meninos Cegos em 1854 (hoje, Instituto Benjamin Constant) e o Imperial Instituto de Surdos Mudos em 1857 (atualmente, Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES). Grande parte das pessoas atendidas por estes dois institutos eram abandonadas pela família e vinha de todo o país.
No século XX, passa a acontecer avanços significativos para as pessoas com deficiência. Os instrumentos utilizados para locomoção e aprendizagem começam a serem aperfeiçoados. A Europa inicia uma reflexão a cerca de que a pessoa com deficiência deveria compartilhar com o cotidiano da sociedade e logo as novas ideias se espalham pelo mundo. O presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, que era paraplégico, contribuiu muito para que os norte-americanos e o mundo tivesse uma nova visão sobre as pessoas com deficiência, dedicando-se à promoção de boas condições de reabilitação e assim possibilitando uma maior independência. Porém na Segunda Guerra Mundial, o mundo assiste inúmeras atrocidades, e são exterminados não só judeus, mas também crianças e adultos que apresentam alguma deficiência. Os que não foram assassinados tiveram que ser submetidos à esterilização em nome de se construir uma raça pura. (GUCEL, 2008; ROCHA, 2008)
A sociedade Mundial diante deste histórico teve que mais uma vez se reorganizar para superar os problemas trazidos pela guerra. Cria-se, então a Organização das Nações Unidas – ONU – que tem como objetivo dar encaminhamentos para a solução dos problemas. As nações se unem para dar melhor condições a seu povo e após três anos de sua fundação nasce a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“Art. 1º Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Art. 2º Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.” (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 1948).
Assim, se iniciam as solidificações das instituições em todo o mundo, buscando tornar a vida das pessoas com deficiência mais adaptada a sociedade. Principia então uma nova política social e a pessoa com deficiência é integrada a vida em sociedade com mais respeito e entendimento de que também têm capacidade para aprender e produzir.

Referencia Bibliográfica:
Declaração Universal Dos Direitos Humanos. Disponível em: < http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm > Acesso em 16 de set 2010.

GUGEL, M. A. A pessoa com deficiência e sua relação com a história da humanidade. Artigo preparado para o Programa de Qualificação da pessoa com deficiência da Microlins, Florianópolis, SC, 2008. Disponível em: < http://www.ampid.org.br/Artigos/PD_Historia.php > Acesso em 15 de set 2010.

ROCHA, M. S. O Processo de Inclusão na Percepção do Docente do Ensino regular e Especial: Breve histórico sobre a deficiência. In: Monografia apresentada como conclusão de curso de Pós-graduação em Educação especial – Área de Deficiência Mental, Universidade Estadual de Londrina. 2000. p.3-10. Disponível em: < http://www.scribd.com/doc/20378146/Breve-Historico-da-Deficiencia > Acesso em 07 de out 2010.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor

Sou professora há 22 anos. Amo minha profissão. Na verdade nem a enxergo como profissão, a vejo como uma das melhores partes da minha vida. Meus filhos e meus alunos são o que de melhor tenho. Nossa história se faz em meio ao ensinamento, aprendizagem, paixão, afeto, carinho, chamadas de atenção quando necessário (deles para mim e vice-versa) e muito, muito amor. Não seria outra coisa senão professora. Me sinto realizada e feliz. 
É claro que poderia ter feito melhor, mas tudo que fiz e faço é realmente na ação que acredito. A maior lição que posso deixar a meus filhos e alunos é de que confiem sempre em sua capacidade de descobrir e criar. O segredo é elevar a auto-estima de todos.
Neste dia quero parabenizar todos educadores e educandos pela linda lição que dão a humanidade.
 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dicas de como trabalhar com alunos disléxicos

A escola tem papel fundamental no trabalho com os alunos que apresentam dificuldades de linguagem.

    Destacamos algumas sugestões que consideramos importantes para que ele se sinta seguro, querido e aceito pelo professor e pelos colegas.

  • O Disléxico tem uma história de fracassos e cobranças que o fazem sentir-se incapaz. Motivá-lo, exigirá de nós mais esforço e disponibilidade do que dispensamos aos demais;
  • Não receie que seu apoio ou atenção vá acomodar o aluno ou fazê-lo sentir-se menos responsável. Depois de tantos insucessos e auto-estima rebaixada, ele tende a demorar mais a reagir para acreditar nele mesmo;
MELHORANDO A AUTO-ESTIMA:
  • Incentive o aluno a restaurar o confiança em si próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem feito;
  • Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não enfatize os erros;
  • Valorize o esforço e interesse do aluno;
  • Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-se útil;
  • Evite usar a expressão "tente esforçar-se" ou outras semelhantes, pois o que ele faz é o que ele é capaz de fazer no momento;
  • Fale francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las;
  • Respeite o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e ouviu;
  • Um professor pode elevar a auto-estima de um aluno estando interessado nele como pessoa;
    Nós não aprendemos pelo fracasso, mas sim pelos sucessos.

MONITORANDO AS ATIVIDADES:
  • Certifique-se de que as tarefas de casa foram compreendidas e anotadas corretamente;
  • Certifique-se de que seu aluno pode ler e compreender o enunciado ou a questão. Caso contrário, leia as instruções para ele;
  • Leve em conta as dificuldades específicas do aluno e as dificuldades da nossa língua quando corrigir os deveres;
  • Estimule a expressão verbal do aluno;
  • Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem confusões;
  • Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou estudar a sua disciplina;
  • Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no espaço;
  • Não insista em exercícios de fixação repetitivos e numerosos, pois isso não diminui a sua dificuldade;
  • Dê explicações de "como fazer" sempre que possível, posicionando-se ao seu lado;
  • Utilize o computador, mas certifique-se de que o programa é adequado ao seu nível. Crianças com dificuldade de linguagem são mais sensíveis às críticas, e o computador, quando usado com programas que emitem sons estranhos cada vez que a criança erra, só reforçará as idéias negativas que elas tem de si mesmas e aumentará sua ansiedade;
  • Permita o uso de gravador;
  • Esquematize o conteúdo das aulas quando o assunto for muito difícil para o aluno. Assim, a professora terá a garantia de que ele está adquirindo os principais conceitos da matéria através de esquemas claros e didáticos;
  • "Uma imagem vale mais que mil palavras": demonstrações e filmes podem ser utilizados para enfatizar as aulas, variar as estratégias e motivá-los. Auxiliam na integração da modalidade auditiva e visual , e a discussão em sala que se segue auxilia o aluno organizar a informação. Por exemplo: para explicar a mudança do estado físico da água líquida para gasosa, faça-o visualizar uma chaleira com a água fervendo;
  • Não insista para que o aluno leia em voz alta perante a turma, pois ele tem consciência de seus erros. A maioria dos textos de seu nível é difícil para ele;
    Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos em uma classe regular. O sucesso dependerá do cuidado em relação à sua leitura e das estratégias usadas.

AVALIAÇÃO:
  • As crianças com dificuldade de linguagem têm problemas com testes e provas:

    Em geral, não conseguem ler todas as palavras das questões do teste e não estão certas sobre o que está sendo solicitado.

    - Elas têm dificuldade de escrever as respostas;
    - Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar dentro do tempo estipulado
  • Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do aluno disléxico, especialmente as realizadas em sala de aula, adote os seguintes procedimentos:

    - Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele entenda o que está sendo perguntado;
    - Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas sobre o que está sendo perguntado;
    - Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;
    - Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja necessário, confirme com o aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, anotando sua(s) resposta(s)
    - Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações erradas;
    - Você pode e deve realizar avaliações orais também.
    Se o disléxico não pode aprender do jeito que ensinamos, temos que ensinar do jeito que ele aprende.

domingo, 26 de setembro de 2010

26 de setembro - Dia do Surdo

POEMA DO SURDO
       (autor desconhecido)
O teu silencioso
É harmonioso
O teu jeito expressivo
É muito gostoso
Sabes sorrir
Sabes chorar
Sabes... É claro;
Te expressar!
O teu falar
Arrepia a gente
És falante de um sistema lingüístico
Muito diferente
Compreender a tua fala
O teu sentimento
É muito envolvimento
Esta língua, visual-especial
Quero aprender
Nos ensina... Teu modo de ver
Nos ensina... sentir e aprender
Nos ensina.... saber, sobre as coisas do mundo

Você não pode deixar de conhecer o trabalho de Ely Souza e Josenete Ribeiro Macedo - Inclusão Social do Surdo: um desafio à sociedade, aos profissionais e a educação. (clique aqui para conhece-lo)


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Escola e família têm papel primordial na inclusão

Pedagoga, com doutorado em educação, Maria Tereza Eglér Mantoan é professora da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Unicamp). Sua dedicação, nas áreas de pesquisa, docência e extensão, está voltada ao direito incondicional de todos os alunos à educação escolar de nível básico e superior de ensino. Tem 17 livros publicados.
Ela exerce, desde 2007, a função de coordenadora pedagógica do curso de especialização para formação de professores de atendimento educacional especializado, promovido pela Secretaria de Educação Especial do MEC em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFCE).
Em entrevista ao Jornal do Professor, Maria Tereza diz que a escola e a família têm papel primordial na inclusão dos alunos especiais. Para ela, é importante que esses alunos tenham acesso a escolas comuns, mas também é importante que as escolas ofereçam atendimento educacional especializado, complementar à formação, segundo as necessidades de cada um.

Leia a matéria e entrevista completa em:
Portal do Professor

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Por uma escola diferente

Estava conversando com um amigo virtual que é surdo sobre as práticas existentes nas escolas. Márcio mora em Apucarana, Paraná e foi por quatro anos presidente do Conselho Deliberativo da Escola de seu filho. Ele me relatou que teve grandes problemas com alguns professores da escola porque tinha ideias muito revolucionárias. Acreditem, as ideias do Marcio eram tão simples. Ele apenas pedia uma escola prazerosa para os alunos, com novidades, com acesso adequado as tecnologias, aberta aos finais de semana para a comunidade e integração maior com as famílias.
A grande angustia de Márcio era ver os alunos se evadirem porque não encontravam na escola atrativo nenhum. Bom, meu amigo virtual arregaçou as mangas e foi a luta. O indice de evasão era grande e Marcio começou a participar mais da vida da escola. Como é uma cidade pequena, foi fácil buscar os alunos em casa e leva-los a escola. Junto a isso, começou a mexer com os professores e muita coisa mudou. Sabe aquele pai questionador? Esse é Márcio. E ele não se preocupava só com o filho não, se tornou paizão de todos e durante quatro anos deu uma reviravolta na escola. Mesmo assim Márcio ainda não está contente. Diz que ainda tem muitos professores que pensam que são os "sabem tudo" e para eles os alunos "sabem nada". 
Márcio tem 42 anos e o ensino médio completo. Descobriu que era surdo somente aos 14 anos. A família e os professores diziam que ele era distraído. Um dia em sua vida passou um professor que finalmente o olhou diferente e descobriu que Márcio era surdo. Só tem 40% de audição. Então sua vida escolar começou a mudar e sua visão de mundo e escola também. 
Associou-se a uma organização para deficientes em sua cidade e começou a fazer muitos cursos. Passou pela vida trocando muitos empregos com a justificativa de que era perigoso por conta de sua surdez. Nessas andanças de portas fechadas, Márcio aprendeu a lidar com madeira e hoje tem seu próprio negócio. Diblou os "nãos" e disse sim a sua vida. É um vencedor, guerreiro que não desiste nunca.
Sua experiência de vida o levou a esta luta na escola. Hoje Márcio não é mais presidente do Conselho Deliberativo, pois sua pequena empresa ocupa muito do seu tempo, mas sempre que pode visita a escola. Vai com seu discurso de uma escola diferente. Ainda não mudou tudo que queria, mas ele diz que não vai parar. Quer ver os jovens da sua cidade a acreditar na escola e aprender a fazer a diferença em suas vidas. 
Segundo ele, o mais difícil é provar aos professores que a mudança é necessária.
Concordo com Márcio, de nada adianta termos acesso as novas tecnologias se continuamos a ensinar de forma tradicional.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Qual deve ser seu procedimento quando uma pessoa:

USA CADEIRA DE RODAS
.Nunca se apóie na cadeira de rodas. Ela é como uma extensão do corpo da
pessoa.
.Se quiser oferecer ajuda, pergunte antes, e de forma alguma insista.
.Ajuda aceita, deixe que a pessoa diga como proceder.
.Se a conversa for demorar, sente-se, ficando sempre no mesmo nível do
olhar do usuário da cadeira de rodas.
.Nunca estacione seu automóvel em  frente a rampas ou em locais
reservados às pessoas com deficiência. Esses lugares existem por necessidade e
não por conveniência.
Não tema em falar as palavras correr ou caminhar. As pessoas com
deficiência também as usam.
.Para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente, use sempre a
"marcha ré" para descer rampas ou degraus.

USA MULETAS
.Não tenha pressa. Acompanhe o ritmo da marcha de seu usuário.
.Tome cuidado para não tropeçar nas muletas.
.As muletas devem ficar sempre ao alcance das mãos.
.Antes de ajudar, pergunte á pessoa se ela quer realmente a ajuda.

TEM DEFICIÊNCIA VISUAL
.Se notar que a pessoa precisa de ajuda, prontifique-se. Peça explicações à
pessoa cega de como ela quer ser ajudada.
.Nunca a agarre pelo braço. Para  guiar uma pessoa cega ofereça seu
antebraço para que ela segure. Oriente-a para obstáculos como meio fios,
degraus, buracos e outros.
.Evite deixar o cego falando sozinho. Ao sair de um ambiente, avise-o.
.Não receiem ao falar palavras como, cego, olhar ou ver. Os cegos também
às usam.
.Para explicar direções seja o mais claro possível. Informe sobre obstáculos
pela frente, e indique as distâncias em metros. 
.Não tenha vergonha. Se você não sabe como direcionar a pessoa seja
franco. Pergunte de que maneira deve descrever as coisas.
.Ao guiar um cego para uma cadeira,  direcione suas mãos por trás do
encosto. Informe ainda se ela tem braços ou não.
.Se no restaurante não houver cardápio em braile, é de boa educação que
você o leia e informe  os preços.
.Pessoas com visão subnormal (sérias dificuldades visuais) devem receber o mesmo tratamento. Ofereça sua  ajuda sempre que notar que ela está em 
dificuldade.

TEM PARALISIA CEREBRAL
.A pessoa com paralisia cerebral é inteligente e sensível, ela reconhece que
é diferente dos outros. Se você seguir seu ritmo poderá ajudá-la. Se não
compreender o que ela disse, peça que repita.
.A paralisia cerebral causa gestos faciais involuntários, o andar é com
dificuldade, e em alguns casos a pessoa não anda.
.Não confunda com deficiência mental. A paralisia cerebral afeta somente o
aparelho motor, responsável pelo controle dos movimentos do corpo.
.Não se deixe impressionar por seu aspecto, aja de forma natural. Como
qualquer pessoa ela merece respeito.

TEM DEFICIÊNCIA MENTAL
.Cumprimente-a normalmente. Geralmente a pessoa com deficiência mental
é carinhosa, disposta e comunicativa. 
.Dê-lhe atenção. Expresse alegria em encontrá-la e mantenha a conversa até onde for possível.
.Evite a super proteção. Ajude somente quando for necessário. Ela deve
tentar fazer tudo sozinha.
.A deficiência mental não é uma doença. Pode ser uma conseqüência de
alguma doença, assim, não use palavras como doentinho ou bobinho quando se referir a uma pessoa nessas condições.
.Trate as pessoas com deficiência mental de acordo com sua idade. Se for criança trate-a como criança, se for um adolescente ou adulto, trate-a como tal.

TEM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
.Fale claramente em velocidade normal, de frente para o surdo, tomando
cuidado para que ele enxergue a tua boca. 
.Não grite, fale com o tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para
levantar a voz.
.Seja expressivo. Os surdos não podem ouvir as mudanças sutis do tom de
sua voz indicando sarcasmo ou seriedade.
.Se um surdo estiver acompanhado de intérprete, fale diretamente a pessoa surda, não à intérprete.
.Ao conversar com uma pessoa surda, mantenha contato visual, se você
dispersar o seu olhar, ela pensará que a conversa acabou.
 .Se você quiser falar com um surdo, chame sua atenção, sinalizando ou
tocando-lhe no braço.
.Se você não entender o que um surdo esta falando, peça que repita. Se
mesmo assim não conseguir entender, peça que escreva. O importante é
comunicar-se.
.Eles só saberão "ler" suas expressões faciais, seus gestos ou movimentos
de seu corpo para entender o que você quer comunicar.
.Ao planejar um evento, utilize os avisos visuais. Se for exibir um filme,
providencie um script ou um resumo do filme, se não tiver legendas. 


As informações deste manual foram retiradas do Manual para Inclusão Social
das Pessoas Portadoras de Deficiência da Coordenadoria Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE.

Fonte:   http://www.sanvillesul.com.br/br/index.php?option=com_content&task=view&id=9

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Só se faz diferença, fazendo...


Todos sabem que semana passada foi a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, certo? Mas muita gente não sabe que tem pessoas que arregaçam as mangas e vão a luta. Assim é Fernando Neves, presidente da ADCC (Associação dos Cadeirantes de Caruaru). Além de toda programação realizada pela cidade, Fernando dedicou seu tempo também as escolas. Olha que show, ele mesmo foi conversar com os pequenos e mostrar que as diferenças só trazem ganhos. Aprendendo a conviver com as diferenças, futuramente teremos jovens e adultos mais tolerantes, solidários, e acreditando que todos, sem exceção são capazes de fazer algo de produtivo. 
O "Blog Escolas Inclusivas: sonho ou realidade" tem o maior orgulho de apresentar as iniciativas do nosso grande amigo Fernando e aproveita a oportunidade para parabenizá-lo pelas ações que vem desenvolvendo. 

Para quem ainda não conhece este rapaz guerreiro de Pernambuco, dê um pulinho na entrevista que ele nos presenteou no dia 14 de agosto. Clique aqui> Entrevista com Fernando Neves

  

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais um bom exemplo no Estado do Paraná

O Colégio Estadual Prefeito Joaquim da Silva Mafra, localizado no município de Guaratuba, no litoral do Paraná, é uma escola comprometida com a inclusão. A escola fez algumas reformas para garantir a acessibilidade: construiu rampas, banheiro especial, e alargou portas. Também se preocupou em garantir a presença de profissionais capacitados para o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais, entre eles, intérpretes da linguagens de sinais (Libras), para auxiliar no aprendizado.  A chegada de Anderson, o aluno com paralisia cerebral, levou o colégio a construir um triciclo para que ele pudesse se movimentar facilmente de um ambiente para outro. O modelo é semelhante ao veículo que ele já usava, tanto em casa quanto para se deslocar até à escola.

LEIA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA CLICANDO AQUI: Escola do Paraná está comprometida com a inclusão

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Tecnologias Assistivas nas escolas

Pesquisa vai, pesquisa vem - "hehehe" -  e hoje encontrei um livro disponibilizado em PDF sobre as tecnologias assistivas nas escolas. É um livro produzido pelo Instituto de Tecnologia Social e em minhas primeiras olhadas já fiquei encantada. Com certeza será muito útil para meu TCC. Quer se aprofundar mais no assunto? Clique aqui: Tecnologia Assistiva nas escolas

Vejam que magnífico o texto poético de apresentação

"Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua
vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da
sociedade em que vive, sem ter consciência de que é
dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio,
de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros
problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um
desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois
está sempre apressado para o trabalho e quer garantir
seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e
se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção
daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
Renata Vilella

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Afinal, o que é Tecnologia Assistiva?

Tecnologias Assistivas são peças de equipamentos ou sistemas de produtos que tem como objetivo melhorar as habilidades de pessoas com limitações funcionais - física ou sensorial.
Existem vários tipos de tecnologias assistivas: adaptações para atividades da vida diária, sistemas de comunicação alternativa, unidades de controle ambiental, adaptações estruturais em ambientes domesticos, profissionais ou públicos, adequação da postura sentada, adaptações para déficits visuais e auditivos, equipamentos para a mobilidade, adaptações em veículos, entre outros.

SAIBA MUITO MAIS E EM DETALHES CLICANDO AQUI > Informações Básicas sobre Tecnologias Assistivas

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Diferença funcional/Diversidade Funcional

Entenda com o Psicólogo Ray Pereira porque utilizar o termo diferença funcional/diversidade funcional e não deficiência.