terça-feira, 10 de agosto de 2010

Inclusão digital: qual a realidade que vivemos?

Sabe-se que os governos têm investido na construção de uma infra-estrutura tecnológica de acesso e na capacitação tecnológica do cidadão. Grande parte das escolas brasileiras já possuem espaços informatizados e vem criando projetos de democratização digital, no entanto ainda há muitos problemas a serem sanados. A resistência de um número significativo de profissionais a nova realidade é um deles. A "Era Digital" nas escolas esbarra com duas realidades distintas. Um grupo acredita nas possibilidades que ela oferece ao aprendizado e o outro não vislumbra mudanças alguma. Posturas criticas impedem o avanço neste setor. E o que assistimos são escolas divididas entre a didática tradicional e a digital.

Segundo Maria Conceição da Costa "atualmente uma parte dos governos nacionais e da sociedade civil aposta que as redes informacionais e a comunicação digital em um cenário de transformações rápidas alteram as práticas políticas e lançam novos desafios para a defesa e expansão dos direitos dos cidadãos.Uma tecnologia que transforme os indivíduos em cidadãos, que pense a nova cultura tecnológica a partir de uma nova ecologia da comunicação e do conhecimento. Uma cultura que tem a simulação como metodologia, o ciberespaço como ponto de encontro, o uso massivo da informática e de novos dispositivos de inscrição, são fatores essenciais para o aparecimento de novas formas de construção e transmissão do conhecimento. Os conceitos de cidadania, de direitos humanos, de novas formas de socialização e de conhecimento se redefinem nesse novo ambiente."

Sendo a escola um espaço de democratização, reflexões, ensino e aprendizagem  faz-se necessário aprendermos a lidar com essa nova prática. Muitos educadores precisam "acordar" e perceber que estão indo na contra-mão da história. Nossos alunos são filhos da tecnologia. E-mails, blogs, chat, entre outros, são ferramentas de fácil acesso e manuseio. Não é possível ensinarmos somente no quadro-giz e nos livros didáticos enquanto no contra-durno nossas crianças e jovens navegam na internet, muito mais "ligados" e aprendendo muito além do que ensinamos.

Inclusão digital: qual a realidade em que você vive?

Fonte:  http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/300/194
            Fotos: acervo da Escola de Educação Básica Lauro Müller

8 comentários:

  1. É Márcia, infelizmente essa ainda é nossa realidade, muitos professores, talvez por acomodação ou por receio, teimam em ignorar toda essa tecnologia que temos a disposição. Mas acredito que aos poucos essa realidade vem se modificando, estamos no caminho, temos que investir na formação continuada para a garantia de um ensino com mais qualidade e inovaçao.
    Parabéns pelo Blog!
    Abraço,
    Nydia

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  2. Oi Nydia, que bom te ver por aqui....sabe que esta questão é a que me deixa mais preocupada? Professores desacreditados pela possibilidade de ensinar com ajuda da tecnologia.
    Cabe a nós que acreditamos tentarmos contaminar. Sabemos que a resistência é grande, mas não é impossível.

    Obrigada pela participação.

    Abraços fraternos

    Márcia Raquel

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  3. Ola!
    Percebo que a cada instante o mundo nos apresenta novas tecnologias e como bons cidadãos devemos utilizá-las da melhor maneira. Creio que temos um grande receio de utilizarmos esses meios para uma educação e com isto, nao temos uma educação de fato inclusiva, pois não educamos nossos jovens a utilizar de maneira clara e objetiva a mídia digital. Com isto, surge o maior problema na atualidade, mas que não é tão atual, quando era aluno da escola, percebia que muitos alunos utilizavam-se da famosa técnica e do Ctrl+C e Ctrl+V, e dai podemos nos perguntar o por que? e logo lhe respondo, se não ensinamos os jovens a utilizar esta técnica, vamos educar ele sim, mas para copiar e não para pensar crítico e reflexivo. Sonho que os professores do futuro preparem suas aulas e depois de transmitirem a seus alunos em sala de aula, postem suas aulas em um blog, e a partir dai incentivem seus alunos a comentarem aquela aula. Precisamos sair da sala de aula e irmos para outros ambientes e por que não para o mundo digital? por que ter medo dele? " se a escola não educar o jovem a utilizar estes meios, eles irão enrijecer o pensar de nossos jovens e nosso trabalho como educadores irá por água a baixo" O que podemos fazer alem de educarmos para a utilização destes meios?

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  4. Oi amiguxa...
    Vamos contaminar esse nosso mundo de amor!!!
    è isso ai
    cada vez mais te amo
    Voce é mais que 1000.
    Que iniciativa maravilhosa...
    e que trabalho.
    Te parabenizo por tudo...acima de tudo pela grande mulher, ser humano e
    Professorinha que adorooooooooooooo
    curto teu trabalho de montaoooooooo

    E quem disse que ser diferente nao é normal????
    è isso ai
    parabens por tudo
    e
    obrigada por existir e fazer parte da minha historia....
    e da historia de muitos que te curtem.
    Bjs azuisssssssss
    e obrigada.

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  5. Olá Tiago

    Gostaria de destacar um sonho seu e dizer que comungo com ele:
    "Sonho que os professores do futuro preparem suas aulas e depois de transmitirem a seus alunos em sala de aula, postem suas aulas em um blog, e a partir dai incentivem seus alunos a comentarem aquela aula."

    Que este futuro esteja próximo para todos. Já existem professores que estão realizando nossos sonhos viu? O blog tem a intenção de divulgar estes sonhos que já são realidade.

    Obrigada por sua colaboração.

    Márcia Raquel

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  6. Fran, minha grande amiga...

    Obrigada por suas palavras e carinho. Aqui está um cantinho que é a nossa "cara", você sabe bem disso :)

    Realmente "
    E quem disse que ser diferente nao é normal????"

    Beijos em seu coração.

    Kekel

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  7. Márcia, inicialmente parabéns pela iniciativa de criação do blog.
    A respeito da inclusão digital na esfera da educação, sou leiga no assunto, mas posso afirmar que concordo com a posição exposta ao final deste tópico, a qual diz que os educares precisam "acordar", ou seja, desvincular-se daquelas ideias arraigadas que existem acerca de seus métodos pedagógicos "infalíveis", usados há muitos e muitos anos.
    É preciso que se entenda a tecnologia como um instrumento facilitador do processo de aprendizagem, e não como um empecilho.
    De nada adianta o governo disponibilizar de recursos se não há pessoal capacitado e vontade de progredir.

    Camila.

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  8. Pois é Camilinha....não nos adianta ter acesso e não saber utilizar.

    Precisamos saber fazer diferente.

    Muito obrigada por vc fazer parte do blog. Pelo trabalho que desenvolves como voluntária na SERTE, sei que irás fazer a diferença. Na verdade já estás fazendo. PARABÉNS!

    Beijos em seu lindo coração.

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