Sabe-se que os governos têm investido na construção de uma infra-estrutura tecnológica de acesso e na capacitação tecnológica do cidadão. Grande parte das escolas brasileiras já possuem espaços informatizados e vem criando projetos de democratização digital, no entanto ainda há muitos problemas a serem sanados. A resistência de um número significativo de profissionais a nova realidade é um deles. A "Era Digital" nas escolas esbarra com duas realidades distintas. Um grupo acredita nas possibilidades que ela oferece ao aprendizado e o outro não vislumbra mudanças alguma. Posturas criticas impedem o avanço neste setor. E o que assistimos são escolas divididas entre a didática tradicional e a digital.
Segundo Maria Conceição da Costa "atualmente uma parte dos governos nacionais e da sociedade civil aposta que as redes informacionais e a comunicação digital em um cenário de transformações rápidas alteram as práticas políticas e lançam novos desafios para a defesa e expansão dos direitos dos cidadãos.Uma tecnologia que transforme os indivíduos em cidadãos, que pense a nova cultura tecnológica a partir de uma nova ecologia da comunicação e do conhecimento. Uma cultura que tem a simulação como metodologia, o ciberespaço como ponto de encontro, o uso massivo da informática e de novos dispositivos de inscrição, são fatores essenciais para o aparecimento de novas formas de construção e transmissão do conhecimento. Os conceitos de cidadania, de direitos humanos, de novas formas de socialização e de conhecimento se redefinem nesse novo ambiente."
Sendo a escola um espaço de democratização, reflexões, ensino e aprendizagem faz-se necessário aprendermos a lidar com essa nova prática. Muitos educadores precisam "acordar" e perceber que estão indo na contra-mão da história. Nossos alunos são filhos da tecnologia. E-mails, blogs, chat, entre outros, são ferramentas de fácil acesso e manuseio. Não é possível ensinarmos somente no quadro-giz e nos livros didáticos enquanto no contra-durno nossas crianças e jovens navegam na internet, muito mais "ligados" e aprendendo muito além do que ensinamos.
Inclusão digital: qual a realidade em que você vive?
Fotos: acervo da Escola de Educação Básica Lauro Müller
É Márcia, infelizmente essa ainda é nossa realidade, muitos professores, talvez por acomodação ou por receio, teimam em ignorar toda essa tecnologia que temos a disposição. Mas acredito que aos poucos essa realidade vem se modificando, estamos no caminho, temos que investir na formação continuada para a garantia de um ensino com mais qualidade e inovaçao.
ResponderExcluirParabéns pelo Blog!
Abraço,
Nydia
Oi Nydia, que bom te ver por aqui....sabe que esta questão é a que me deixa mais preocupada? Professores desacreditados pela possibilidade de ensinar com ajuda da tecnologia.
ResponderExcluirCabe a nós que acreditamos tentarmos contaminar. Sabemos que a resistência é grande, mas não é impossível.
Obrigada pela participação.
Abraços fraternos
Márcia Raquel
Ola!
ResponderExcluirPercebo que a cada instante o mundo nos apresenta novas tecnologias e como bons cidadãos devemos utilizá-las da melhor maneira. Creio que temos um grande receio de utilizarmos esses meios para uma educação e com isto, nao temos uma educação de fato inclusiva, pois não educamos nossos jovens a utilizar de maneira clara e objetiva a mídia digital. Com isto, surge o maior problema na atualidade, mas que não é tão atual, quando era aluno da escola, percebia que muitos alunos utilizavam-se da famosa técnica e do Ctrl+C e Ctrl+V, e dai podemos nos perguntar o por que? e logo lhe respondo, se não ensinamos os jovens a utilizar esta técnica, vamos educar ele sim, mas para copiar e não para pensar crítico e reflexivo. Sonho que os professores do futuro preparem suas aulas e depois de transmitirem a seus alunos em sala de aula, postem suas aulas em um blog, e a partir dai incentivem seus alunos a comentarem aquela aula. Precisamos sair da sala de aula e irmos para outros ambientes e por que não para o mundo digital? por que ter medo dele? " se a escola não educar o jovem a utilizar estes meios, eles irão enrijecer o pensar de nossos jovens e nosso trabalho como educadores irá por água a baixo" O que podemos fazer alem de educarmos para a utilização destes meios?
Oi amiguxa...
ResponderExcluirVamos contaminar esse nosso mundo de amor!!!
è isso ai
cada vez mais te amo
Voce é mais que 1000.
Que iniciativa maravilhosa...
e que trabalho.
Te parabenizo por tudo...acima de tudo pela grande mulher, ser humano e
Professorinha que adorooooooooooooo
curto teu trabalho de montaoooooooo
E quem disse que ser diferente nao é normal????
è isso ai
parabens por tudo
e
obrigada por existir e fazer parte da minha historia....
e da historia de muitos que te curtem.
Bjs azuisssssssss
e obrigada.
Olá Tiago
ResponderExcluirGostaria de destacar um sonho seu e dizer que comungo com ele:
"Sonho que os professores do futuro preparem suas aulas e depois de transmitirem a seus alunos em sala de aula, postem suas aulas em um blog, e a partir dai incentivem seus alunos a comentarem aquela aula."
Que este futuro esteja próximo para todos. Já existem professores que estão realizando nossos sonhos viu? O blog tem a intenção de divulgar estes sonhos que já são realidade.
Obrigada por sua colaboração.
Márcia Raquel
Fran, minha grande amiga...
ResponderExcluirObrigada por suas palavras e carinho. Aqui está um cantinho que é a nossa "cara", você sabe bem disso :)
Realmente "
E quem disse que ser diferente nao é normal????"
Beijos em seu coração.
Kekel
Márcia, inicialmente parabéns pela iniciativa de criação do blog.
ResponderExcluirA respeito da inclusão digital na esfera da educação, sou leiga no assunto, mas posso afirmar que concordo com a posição exposta ao final deste tópico, a qual diz que os educares precisam "acordar", ou seja, desvincular-se daquelas ideias arraigadas que existem acerca de seus métodos pedagógicos "infalíveis", usados há muitos e muitos anos.
É preciso que se entenda a tecnologia como um instrumento facilitador do processo de aprendizagem, e não como um empecilho.
De nada adianta o governo disponibilizar de recursos se não há pessoal capacitado e vontade de progredir.
Camila.
Pois é Camilinha....não nos adianta ter acesso e não saber utilizar.
ResponderExcluirPrecisamos saber fazer diferente.
Muito obrigada por vc fazer parte do blog. Pelo trabalho que desenvolves como voluntária na SERTE, sei que irás fazer a diferença. Na verdade já estás fazendo. PARABÉNS!
Beijos em seu lindo coração.